Este tipo de lesão na orelha em geral decorre de um trauma, como o arrancamento de um brinco, acidentes de carro, esportes, lutas, mordidas de cachorro ou humanas, etc. Estas lesões podem ser simples, complexas, completas ou incompletas.

Os exemplos abaixo foram retirados da grande rede e avaliados por nós para exemplificar clínica e formas de tratamento:

Caso (1)

Conduta Cirúrgica: realinhar ferida via desbridamento e sutura.

Caso (2)

Lesões tipo escoriação apenas com pequenos cortes superficiais podem não necessitar de sutura, mas nestes casos a conduta cirúrgica inicia-se com a assepsia cuidadosa da lesão a fim de avaliar corretamente a extensão e tipo de trauma sofrido, antes de definir o tratamento apropriado.

Caso (3)

Estas orelhas apresentam lesões múltiplas, complexas e aparentemente com perda de substância e laceração. Estes ferimentos resultam em ferida

Conduta Cirúrgica: desbridamento, avaliação dos tecidos lacerados, enxertos cutâneos, retalhos locais ou de enxertos de cartilagem do próprio paciente podem ser necessários em casos complexos e técnicas reparadoras reaproximação dos retalhos deve ser executada para reestruturar a orelha na medida do possível.

Caso (4):

Quando a orelha é arrancada e chega in natura nas mãos do paciente?

Durante a nossa jornada de medicina, mais precisamente no período dos plantões de emergência na cirurgia geral nos deparamos com alguns casos de traumatismo na orelha. Alguns casos de perda parcial até os de maior complexidade, quando o paciente chegava com parte ou com toda uma orelha nas mãos.

Caso (5)

Os três casos demonstram lacerações graves, complexas e com perda parcial ou total de do pavilhão auricular: O primeiro com perda no terço susperior; o segundo no terço médio e o terceiro um arrancamento quase total do pavilhão auricular externo.

Cirurgia Plástica reparadora é um importante seguimento da especialidade. Muitas vezes o resultado estético conseguido não é aquele da perfeição desejada, mas é a perfeição do restauro para a vida. Nós da BG estamos sempre aprendendo.

BATE PRONTO

Anestesia: Local, local com sedação ou geral.

Internação: Ambulatorial ou com internação, conforme a gravidade do caso.

Limitações: exercícios físicos, exposição ao sol, natação, uso de capacete por um período de 3 a 4 meses e faixa por 4 a 6 semanas, até que se complete o pós-operatório com uma boa cicatrização.

Importante: respeite o repouso e obedeça as orientações médicas para o sucesso da sua cirurgia.

Intercorrências/Complicações: hemorragia, hematoma, seroma, deiscência de sutura, infecção, encoche, retração, diminuição da orelha, alargamento de cicatriz.

Advertência: cigarros e bebidas alcoólicas devem ser evitados, pois comprometem a cicatrização, a recuperação e alteram o efeito da medicação.